Dado que os alunos que hoje frequentam a escola são fruto de uma sociedade de conhecimento tecnologicamente evoluída, é inquestionável que o ensino por transmissão não seja o mais adequado visto que “os conceitos transmitidos em sala de aula podem ser adquiridos pelos alunos numa variedade de outros espaços e tempos e é prioritária a formação de jovens para o questionamento, para o desenvolvimento da capacidade de aprender, desaprender e reaprender” (Costa, 2014, p.67). Neste sentido, os processos de ensino e aprendizagem têm de ser modificados de forma a ir ao encontro das necessidades dos alunos (Costa, 2014).

Assim, tendo presente o Perfil dos alunos à saída da Escolaridade Obrigatória, (Gomes, C; et all, 2017) e as Apredizagens Essênciais para o Ensino Básico, reconhece-se na Internet das Coisas uma mais valia para o aluno explorar situações do mundo real, de “forma a construir o seu próprio conhecimento” (Costa, 2014, p. 116) através da recolha de dados em tempo real, emitidos por estes ambientes ligados (Johnson, L., Adams Becker, S., Estrada, V., & Freeman, 2015). Desta forma, a aprendizagem dos alunos sustenta-se numa metodologia Case-Based Learning. Esta, apresenta-se como uma aprendizagem ativa que inclui: percepção, ensaio, resolução de problemas, memória, imagem, processamento e estruturação do conhecimento (Schunk, 2004; Warin, B., Kolski, C., & Sagar, 2011), promove a compreensão teórica e desenvolve insights (Loghmani, M.T., Bayliss, A.J., Strunk, V., & Altenburger, 2011) e permite o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos (Yilmaz, 2011).